segunda-feira, 25 de maio de 2009

ELES NÃO QUEREM DEIXAR O PODER

Em geral, são líderes carismáticos e nem sempre autoritários. Em discussão no Brasil e na Colômbia, a reeleição consecutiva
Foto: geomundi.org

O maior exemplo de busca da perpetuação no poder na América do sul, é o venezuelano Hugo Chávez, que em 2007, tentou mudar a Constituição para conquistar o direito de reeleger-se indefinidamente. Derrotado, insistiu na iniciativa e em fevereiro deste ano, conseguiu a vitória. Assim como na Venezuela, também a Colômbia não conhece hoje um político tão popular quanto seu presidente, Álvaro Uribe. Na semana passada, o Senado deu sinal verde para um plebiscito que pode dar a ele a chance de disputar o Executivo pela terceira vez consecutiva.

Segundo especialistas, o modelo parlamentarista não deve ser usado como parâmetro nos debates sobre reeleições consecutivas em países com regime presidencialista. Rodolfo Teixeira, professor de ciência política da Universidade de Brasília, afirma que se no parlamentarismo quem verdadeiramente manda é o Congresso, cuja composição define o perfil do premiê, no presidencialismo o comando é concentrado na figura do chefe de Estado, eleito diretamente. Ele acredita que existe um risco maior de que o presidente possa se perpetuar.

"Essa lógica do terceiro mandato é mais uma questão de jogo de poder na esfera política que uma discussão para levar melhorias ao país. Isso demonstra a dificuldade que os partidos no poder têm de aceitar o sistema democrático onde há transição para grupos diferentes", afirma Teixeira.

Os países que aprovaram a possibilidade de eleições ilimitadas para presidente vivem realidades distintas. Enquanto na Venezuela Chávez mantém alta popularidade, em Uganda, onde a medida entrou em vigor em 2005, sondagens mostram que boa parte dos cidadãos já deseja uma volta à regra anterior.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Reta final

Por Adriana Costa

Última semana de aula para os alunos do 8º período de jornalismo e publicidade, que iniciaram o curso em 2005, na Estácio BH. O momento agora é das apresentações dos projetos e monografias realizados ao longo do último período.

Esse semestre, na faculdade, ocorreram mudanças administrativas, que de certa forma acabaram prejudicando os alunos, quase não houve diálogo entre os estudantes e a administração da faculdade.

Segundo o formando Jânio Fonseca, esse foi o pior período do curso. "Que bagunça, foi muito difícil, além do meu projeto de conclusão de curso, tive que cumprir uma grade curricular com mais quatro matérias". Afirmou Jânio

O também formando Jônatas Andrade, alega que está se formando em um período delicado, de transição. "A faculdade está passando por mudanças, que terão resultado a longo prazo. Pode ser que mais tarde tenhamos orgulho de ter estudado aqui ou não. Temos que aguardar". Diz Jônatas

Já em relação aos professores, cortes já estão sendo realizados, na última semana foram dispensados os professores Ricardo Bastos, fotografia, e Cristiana Cândido, português. Segundo os alunos de jornalismo, o ex professor de fotografia deixou a faculdade abatido. Nenhum funcionário da Estácio BH quis comentar o assunto.

As aulas terminam neste Sábado, dia 13 de dezembro de 2008. E as comemorações para os alunos de jornalismo e publicidade manhã. Acontecerão nos dias 09, 10 e 13 de fevereiro de 2009.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Maio 68

Anos de chumbo



Estácio BH revive maio de 68


A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte realizou nos dias 28, 29 e 30 de maio, palestras e debates em comemoração aos 40 anos dos movimentos de 68. Alguns acreditam que o mundo seria pior hoje se não fossem os movimentos dáquela época.

Ano das ambigüidades, 68 foi o período das descobertas para os jovens, da livre experimentação de drogas, do uso das minissaias, do sexo sem culpa e dos movimentos, estudantil e feminista.

No Brasil, o movimento estudantil, retrata o que foi vivido no período. Radicalização pura por parte dos estudantes e o endurecimento por parte dos militares na ditadura. Tempo de manifestações, lutas, torturas, exílios e morte. (O ano de 68 teve conseqüências em todo mundo, Europa e Estados Unidos),

Lélio Fabiano, jornalista e palestrante, falou sobre os anos de chumbo no período da ditadura, questionado sobre o tema das comemorações, 1968 o sonho acabou? Respondeu que depende de qual sonho. “68 foi um ano de muitas lutas, lutas essas que foram ramificadas, mas, hoje não são vividas como naquela época”. Afirma

De acordo com os estudantes, as palestras superaram todas as expectativas. “Excelente, foram palestras de altíssima qualidade”. Afirmou Jônatas Andrade, aluno do 7º periode de jornalimo da manhã.

Em suma, 1968, foi o ano que ficou marcado na história mundial. O período deixou duas heranças: a aversão a toda forma de poder autoritário e a defesa dos direitos civis.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Fidel Castro, ditador renuncia à Presidência após 46 anos no poder

O líder cubano Fidel Castro, 81, anunciou nesta terça-feira, 19, que não voltará a governar o país. Em alguns dias o parlamento Cubano escolhera seu novo chefe de estado, um nome provável para assumir e Raul Castro, de 76 anos, presidente interino e irmão de Fidel.
Em uma mensagem publicada pelo jornal oficial do Partido Comunista Cubano, Fidel disse que não aceitará o cargo de Presidente do Conselho de Estado, para o qual vinha sendo eleito e ratificado desde 1976.

"Trairia minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer”. Afirmou Fidel, afastado do cargo há um ano e meio para tratamento de saúde.

"Comunico que não aspirarei e nem aceitarei, repito, não aspirarei e nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e Comandante-chefe. Não me despeço de vocês, desejo apenas combater como soldado das idéias". Fidel.


História

Fidel Alejandro Castro Luz, foi líder da revolução Cubana em 1959. Ao lado do médico Argentino Ernesto Guevara, El Che, e Camilo cienfuegos, jovem revolucionário e hábil estrategista, venceram o então presidente Fulgêncio Batista, favorável às ações dos Estados Unidos, em 1º de janeiro de 1959.

Castro comandou o regime cubano como primeiro-ministro por 18 anos, passando à Presidência do país por escolha da Assembléia, eleita após a aprovação da Constituição Socialista de 1976.
Fidel transformou Cuba num Estado comunista a 145 km de Miame, EUA, em plena Guerra Fria. O ousado líder guerrilheiro sobreviveu a dezenas de tentativas de homicídio, uma invasão apoiada pela CIA e uma crise de mísseis que colocou o mundo à beira de uma guerra nuclear, retratado no filme Treze dias que abalaram o mundo, 2001. Governos americanos tentaram derrubá-lo, a tentativa mais famosa sendo a desastrada invasão da Baía dos Porcos em 1961.
O futuro de Cuba e incerto, já que o ex-ditador tem total influência nas decisões que beneficiam o pais, por enquanto, pouca coisa ou nada muda para a população Cubana, Fidel permanecerá como membro do parlamento e provavelmente será eleito como um dos 31 membros do Conselho de Estado. Ele também manterá o poderoso cargo de primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.
http://www.weshow.com/br/p/16757/fidel_castro_le_carta_de_despedida_de_che_guevara_espa