segunda-feira, 2 de junho de 2008

Anos de chumbo



Estácio BH revive maio de 68


A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte realizou nos dias 28, 29 e 30 de maio, palestras e debates em comemoração aos 40 anos dos movimentos de 68. Alguns acreditam que o mundo seria pior hoje se não fossem os movimentos dáquela época.

Ano das ambigüidades, 68 foi o período das descobertas para os jovens, da livre experimentação de drogas, do uso das minissaias, do sexo sem culpa e dos movimentos, estudantil e feminista.

No Brasil, o movimento estudantil, retrata o que foi vivido no período. Radicalização pura por parte dos estudantes e o endurecimento por parte dos militares na ditadura. Tempo de manifestações, lutas, torturas, exílios e morte. (O ano de 68 teve conseqüências em todo mundo, Europa e Estados Unidos),

Lélio Fabiano, jornalista e palestrante, falou sobre os anos de chumbo no período da ditadura, questionado sobre o tema das comemorações, 1968 o sonho acabou? Respondeu que depende de qual sonho. “68 foi um ano de muitas lutas, lutas essas que foram ramificadas, mas, hoje não são vividas como naquela época”. Afirma

De acordo com os estudantes, as palestras superaram todas as expectativas. “Excelente, foram palestras de altíssima qualidade”. Afirmou Jônatas Andrade, aluno do 7º periode de jornalimo da manhã.

Em suma, 1968, foi o ano que ficou marcado na história mundial. O período deixou duas heranças: a aversão a toda forma de poder autoritário e a defesa dos direitos civis.

Nenhum comentário: